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SOBRE

                                                                                                             

 

                                                 Cores ao Avesso

                       Pela desuniformidade das cores
 

                                                           

Sob o prisma de Cores Ao Avesso, o movimento cotidiano dos sujeitos urbanos é transfigurado a um espectro sinestésico que instiga a uma experiência que escorre entre o intimismo mais profundo do indivíduo e a agitação mais ruidosa da cidade. O movimento estabelecido e padronizado é explodido para servir de elemento primordial de criação na busca pela desuniformidade das cores, estas que cotidianamente caminham pelas ruas gritando o que muitos olhos já não percebem.  

O ser inserido na cultura é posto ao jugo de múltiplas relações de poder caleidoscópios de imposições e aquisições aos quais é condenado – ou abençoado? - a imitar e, assim, a projetar-se à dança de reflexos que colore o caos humano num jogo regrado e que se retroalimenta em ciclos intermináveis e que cada vez mais se aceleram.  Nesse compasso inesgotável, a exaustão do corpo que se repete, e que se repete; e da vida comum cotidiana, que já não se enxerga e que já não se lembra.  Enfim, a morte da infans e da experiência, o absurdo de Sísifo.

No atropelo da obediência, um corpo quer riscar o tempo e o espaço, quer arriscar a vida, em busca de outras - vidas ao avesso, cores ao avesso. Um mero olhar, um prestar atenção pulsante, que destrona os eixos do regular e dos espelhos embaçados e traz de volta uma imagem vaga e distante ao brilho colorido em que vibram sensações inquietas no âmago de cada pessoa.  

Cores Ao Avesso une dança-teatro, composição sonora e manipulação de imagens em tempo real; e compõe-se de três partes ininterruptas, cada uma delas versando algum aspecto da rotina social: as relações de poder, o mimetismo social e a exaustão dos gestos; e refazendo um movimento mítico e eterno: a infância, a vida adulta e a velhice; a manhã, a tarde e a noite; a sedução, o toque e o gozo; o nascimento, a vida e a morte.

                                         

Quem somos?

  • Carol Serafim 

Pesquisadora em Dança. Bacharel no curso de Artes Cênicas da UFSC. Enfatizando minha pesquisa na experimentação entre o corpo e o espaço urbano. De 2014 á 2015 participei Coletivo URBE, grupo que  experimentava a intervenção no espaço urbana através da linguagem de Performance/Arte.

 

  • Pedro Torres

Bacharel em música pela Udesc. Participa do grupo de pesquisa MuGi (Música, Gênero e Interseccionalidades). Participou como pianista e arranjador da montagem teatral $em Vintén$ (uma livre adaptação da Ópera dos Três Vinténs de Bertolt Brecht) - circulando por sete cidades de SC,  e participando dos festivais como: Fitub, Feto, Tecendo o Riso de Concórdia, e Isnard Azevedo. Pianista da peça musical X-Quem.

  • Thomas Dadam

Bacharel em Cinema pela Unisul

Ficha Técnica:

Performers:

Carol Serafim & Pedro Torres

Mixagem das imagens: Thomas Dadam

Criação e execução da Dança-teatro: Carol Serafim

Composição da trilha sonora: João Peralta

Composição das imagens: Carol Serafim, João Peralta & Nícolas Haverroth

Tempo da Performance: Aproximadamente de 35 a 40 minutos.  

 

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